Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Violência contra a mulher: o feminicídio no Brasil.

Redação enviada em 12/09/2018

A violência contra a mulher é uma realidade que persiste na sociedade contemporânea. A violação dos direitos femininos consiste desde insultos verbais a injuria física. Em muitos casos, o agressor acredita que tem autoridade sobre a mulher e que ela tem por obrigação submeter-se às ordens, caso contrário, penaliza-a, gerando altos índices de feminicídio. É essencial que, independente do sexo, todos sejam respeitados, sobretudo as mulheres, que, historicamente, sofrem estigmas. Embora a violência de gênero possa ser executada por ambos os sexos, os homens são predominantemente os agressores em 80% dos casos. Mulheres agredidas tendem a ter distúrbios mentais, problemas afetivos-emocionais e incapacidade física e as consequências na maioria das vezes são irreversíveis. Além disso, muitas podem carregar um fardo ainda maior – o sentimento de culpa por pensarem que são responsáveis pelas ações do agressor. Outro fator que torna a violência doméstica mais agravante e permanente é o fato das mulheres não conhecerem seus direitos, tampouco saber de fato quando se trata de violência. Conseguir entender, e, principalmente, reconhecer quais são os tipos de violência ajuda inúmeras vítimas a denunciarem seus agressores, o que ameniza a impunidade. Maria da Penha, sobrevivente de crassa violência doméstica, expressou sua opinião ao dizer que “quando a violência termina, a vida recomeça.” Não há dúvidas quanto a veracidade destas palavras, pois muitas mulheres que se submetem a relações abusivas recuperam-se quando o problema é solucionado a tempo. Portanto, fazem-se necessárias ações que realmente assegurem a dignidade humana, sobretudo das mulheres, vítimas de uma sociedade duramente marcada pelo machismo. O Poder Legislativo deve implantar leis rigorosas que realmente sejam capazes de inibir a violência doméstica e que sejam suficientemente eficientes quando as vítimas precisarem de ajuda. Além disso, é necessário que o problema seja tratado desde a sua raiz, cabendo ao Poder Judiciário que intervenha nos casos de violência através da Justiça Restaurativa, para que as vítimas tenham o devido cuidado, atenção e proteção.