Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Violência contra a mulher: o feminicídio no Brasil.

Redação enviada em 24/08/2018

O princípio de igualdade aristotélico afirma que “devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade”. Esse pensamento auxilia na análise da questão do feminicídio no Brasil, já que seria dever do Estado dar a devida proteção as mulheres, por essas serem uma minoria social, mas isso não vem acontecendo. Nesse sentido, cabe analisar as causas e consequências dessa prática para a sociedade brasileira. É importante pontuar, de início, que a maioria das mortes violentas contra pessoas do sexo feminino são cometidos por indivíduos próximos à elas. Segundo o Mapa da Violência, mais de 50% dos assassinados de mulheres são cometidos por familiares. Isso se deve, muitas vezes, a herança patriarcal, em que a família nucleada, pai, mãe e filho, dava plenos direitos ao homem para exercer suas vontades. Dessa maneira, muitas pessoas foram educadas sem saberem os limites de suas ações, juntamente com seus direitos e deveres. Decorrente disso, o combate ao crime de ódio baseado no gênero é afetado. Isso, pois muitas mulheres que sofrem essa ação não são conhecedoras de seus direitos, o que é corroborado pela ideai da “cultura do estrupo”, na qual a culpada é à vítima. Logo, urge medidas que busquem informar e apoiar as pessoas que sofreram ou sofrem o feminicídio, como o movimento “Me Too”, que viralizou nas redes sociais em apoio a essas mulheres. Ficam claras, portanto, a necessidade de combater o feminicídio e consolidar o princípio de Aristóteles. Dessa forma, o Ministério da Educação deve implementar à Base Nacional Comum Curricular, temas relacionados à importância da mulher para a sociedade brasileira e as consequências desse problema, para que esses assunto possam ser debatidos em grupo, a fim de minimizar a visão patriarcal pejorativa contra o sexo feminino e informar a população sobre esse assunto. Ademais, o Poder Judiciário deve criar punições mais severas para a Lei Maria da Penha, a qual visa proteger a mulher da violência doméstica e familiar, para inibir as ações de pessoas que praticam crimes de ódio contra pessoas do sexo feminino.