Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Violência contra a mulher: o feminicídio no Brasil.

Redação enviada em 18/08/2018

Em questões como ascensão das mulheres no mercado de trabalho, a histórica desigualdade de gênero em nossa sociedade teve um declínio considerável após os anos 2000. Elas conquistaram alguns de seus direitos efetivos como cidadãs, no entanto, há um contraste no que diz respeito à violência contra o sexo feminino e principalmente o feminicídio que no Brasil possui números alarmantes e deve ser combatido o quanto antes. O feminicídio baseia-se na perseguição e morte intencional de pessoas do sexo feminino e é classificado como crime hediondo. A problemática se intensifica ao saber que, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), cerca de 15 mulheres são assassinadas por dia no Brasil e que 40% dos casos o assassino é parceiro íntimo da vítima. A lei Maria da Penha, que entrou em vigor em 2006 no Brasil, dita como crime qualquer violência contra a mulher e tem sido extremamente relevante ao apreender agressores e auxiliar as vítimas. Em contrapartida, dos 29% das mulheres brasileiras que sofreram algum tipo de agressão em 2016, apenas 11% delas procuraram a delegacia da mulher, relacionando com a ideia do filosofo Francês Michel Foucault na qual é possível lutar contra a dominação representada por certos padrões de pensamente e comportamento, observa-se que muitas vítimas não lutam contra a dominação exercida sobre elas, muitas vezes por medo do agressor. Medidas para amenizar a atual situação, portanto, devem ser tomadas, começando por uma melhor aplicação da lei Maria da Penha. O Ministério da Justiça deveria acrescentar penas maiores para aqueles que cometem feminicídio no país, a fim de diminuir a reincidência desse crime e, ao mesmo tempo, criar programas de informações detalhadas para as mulheres de como proceder em caso de agressão, com o objetivo de incentivar a denuncia, só assim conseguiremos lutar contra a dominação de gênero ainda existente no país.