O martírio da mulher vem de um processo gradativo desde do início da história. Na Grécia Antiga na polis de Atenas, elas eram consideradas objetos e deveriam viver suas vidas de acordo com seus tutores, pai ou marido.Além disso a Revolução Industrial a principal mão de obra era feminina, pois o salário delas não eram nem a metade do que pagavam aos homens. No Brasil a Carta Outorgada do Império(1824) e a primeira Constituição da República (1891) não as concederam o direito de votar e nem serem votadas.No entanto houve um grande progresso no que diz respeito ao direito da mulher, mas as amarras da violência ainda persiste, e deve ser combatida. Outrossim, os meios midiáticos e as redes sociais vêm se tornando uma poderosa ferramenta de combate ao crime contra a mulher.“Mexeu com uma, mexeu com todas”, o lema se tornou uma grande campanha contra o assédio sexual dentro e fora da internet. Sendo assim com o aumento gradual de assédio contra a mulher em espaço público demonstra a tolerância cultural e social a esse tipo de delito, porque quando uma atitude é socialmente aceita, não há constrangimento por parte da pessoa que realiza e isso contribui para disseminação desse comportamento. Sendo assim, a visão de superioridade masculina sobre a mulher por sua vez, constituiu a ideia central do pensamento machista que persiste em nossa sociedade. Assim outra forma de violência que vem se popularizando e o feminicídio, que ocorre com o assassinato da mulher, marcado pela desigualdade de gênero. Isso envolve dois agentes, a violência doméstica e a discriminação. Além disso, as mulheres negras enfrentam não só pensamento machista como também, o racismo uma das heranças mais terríveis dos anos de escravidão no Brasil. Em vista disso, atitudes são necessárias para atenuar essas mazelas supracitadas. Deve ser levado em pauta que o poder legislativo garanta a eficiência da Lei Maria da Penha, tornando o crime contra a mulher inafiançável, com o objetivo estabelecer a seriedade dessa problemática. Por outro lado, criação de postos de prevenção contra o assédio com policiais femininas em lugares de aglomeração, como pontos de metrôs e rodoviárias a somar com ajuda das redes sociais como forma de publicidade contra estes atos de abuso presente em nossa sociedade .