É notório que a violência contra a mulher é um desafio para o governo brasileiro. Dentre tantos fatores, destacam-se: a conservação dos valores patriarcais na sociedade e a conformação da mulher com o machismo. Sabe-se que as mulheres foram privadas de direitos civis por séculos no Brasil sob justificativa que são inferiores em relação aos homens. Como consequência disso, hoje vemos, por exemplo, moças que tem suas vidas exclusivas a serviços domésticos. Isso as impossibilitam de serem economicamente independentes, taxadas como pesos para seus maridos. Observa-se também que muitas delas se conformam com sua posição de inferioridade social. Isso, junto ao fato de serem grande parte das vezes dependentes, geram casos que as mulheres são espancadas e deixam de recorrer à justiça. Esse silêncio permite o criminoso a agredir sem receio de ser penalizado. Em decorrência disso, cabe ao Governo Federal e às escolas a tarefa de reverterem esse quadro. O estado deve intensificar a fiscalização de violência doméstica, enviando fiscais às residências de pessoas que são denunciadas, e, por meio de propagandas, conscientizar os perigos que as mulheres sofrem ao serem dependentes dos companheiros. Por fim, os colégios devem abordar o assunto desde o primário para conscientizar tanto as meninas, sobre os perigos do machismo, quanto aos meninos, para que eles não se tornem agressores futuramente.