Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Violência contra a mulher: o feminicídio no Brasil.

Redação enviada em 14/10/2017

A cada 15 segundos, uma mulher é agredida no Brasil e a realidade não é nenhum pouco cor de rosa. A cada ano 2 milhões de mulheres são espancadas por maridos ou namorados. Em março de 2015, foi sessionada a lei do feminicídio no Brasil. A mulher é morta por simplesmente ser mulher. O Brasil convive com taxas vergonhosas de assassinatos de mulheres. Segundo o mapa de violência de 2015, somos o quinto país que mais mata mulheres no mundo. A cada três mulheres morrem pelas mãos do parceiro ou o ex. A taxa de feminicídio está caindo no Brasil? Não, pelo contrário. Desde 1980 a taxa de mortes dobrou em 2013. Será que existem diferenças nos números de mortes de mulheres brancas e mulheres negras? Sim, elas existem. Mulheres negras morrem muito mais que mulheres brancas no nosso país. O mapa de violência de 2015, mostra claramente a diferença de opressão entre mulheres brancas e negras. Enquanto a violência contra mulheres brancas diminuiu 9,8% entre 2003 e 2013 o número de mulheres negras que sofreram a violência subiu 54,2% no mesmo período. O fator racial agrava situações das mulheres negras. As mulheres não sofrem racismo de forma igual. Mulheres brancas lutam contra o machismo e mulheres negras lutam contra o racismo e o machismo. As mulheres do movimento negro, resistem. Em novembro de 2015, aconteceu a marcha nacional de mulheres negras contra a violência relacionada ao seu povo com as bandeiras. Com o bem viver nenhum direito a menos. Salário igual e trabalho de igual valor pelo fim de alto de resistência, pelo fim do feminicídio e vida longa as mulheres negras. Diante de todo esse contexto de violência, as mulheres negras existem e elas resistem.