No Brasil contemporâneo, a violência contra a mulher tem se tornado uma realidade cada vez mais ampla. Em muitas vezes, uma mulher é assassinada por um homem apenas por ser mulher. Esse crime configura o feminicídio. Em suma, a violência seria um meio de mantê-las em uma posição de inferioridade. O feminicídio no Brasil está estreitamente ligado à agressão doméstica. “Onde acaba o amor tem início o poder, a violência e o terror”. A frase do psiquiatra suíço Carl Jung denota as relações abusivas entre diversos casais. Assim, mulheres são espancadas e intimidadas pelos parceiros, esses acreditam ser superiores e as subjugam. Algumas vezes, mesmo com o fim do relacionamento, os abusos não cessam, e, em casos mais sérios, mas não raros, a vítima é assassinada pelo ex-companheiro. Além disso, segundo relatório da ONU em 2013, as mulheres de 15 a 44 anos correm mais risco de sofrer estupro ou violência doméstica do que, por exemplo, com câncer e acidentes de carro, de acordo com dados do Banco Mundial. O fator agravante disso seria o machismo reproduzido pela sociedade, o que despreza os direitos da mulher. Dessa forma, para amenizar a situação, o Governo Federal junto com o governo de cada estado deveriam implantar Delegacias da Mulher em todo município brasileiro, além de implementar leis mais eficazes e penas mais rígidas para tais crimes. Poderiam, ainda, promover frequentes campanhas em todas as mídias, incentivando vítimas de violência a denunciarem na Central de Atendimento à Mulher (180).