O feminicídio tem ganhado destaque na lista de preocupações da sociedade atual, embora a mulher sofra todo tipo de violência desde os primórdios da história humana. Casos de mulheres que foram mortas por parceiros ou ex-parceiros têm se tornado cada vez mais frequentes, e isso só deixa mais evidente que, ao contrário do que muitos pensam sobre o papel da mulher na sociedade ser atualmente muito respeitado, vivemos numa sociedade predominantemente machista e preconceituosa. Ao longo de toda a história da humanidade, a mulher é considerada como um ser frágil e delicado, se tornando assim alvo de violência e desrespeito – indo desde cantadas imorais até atitudes brutais que podem causar a morte – por parte da maioria dos homens. Apesar de todos os direitos conquistados e de todas as leis que foram criadas em favor da mulher, a violência doméstica não cessa, e está presente principalmente entre as classes mais baixas. Na maioria dos casos, o opressor não só faz uso da força física, mas também de armas, e a vítima por sua vez, é chantageada emocionalmente, ameaçada, e sendo assim, não denuncia seu opressor para as autoridades. A violência cresce e causa a morte da mulher. Não se pode dizer que a culpa do crime é apenas do opressor. Todos estão inseridos em uma sociedade machista de origens misóginas, onde cabe as autoridades e ao poder público desenvolver leis mais rigorosas para esse tipo de crime e formas de educação mais voltadas para esse assunto. Nenhum problema nasce de repente, todos eles têm sua base, e a principal base de aprendizado de um cidadão é a escola, a qual deveria ter a atenção mais voltada para esses assuntos do que tem atualmente. A mídia deveria avaliar sua programação, pois muitos conteúdos depreciam o papel da mulher e são capazes de induzirem telespectadores a desenvolverem o preconceito e a pensarem que a mulher é inferior ao homem, um ser não digno de respeito. Cada um deve se esforçar em fazer sua parte para mudar as bases de uma sociedade onde os grupos menos favorecidos são ferozmente atacados, pois os principais direitos de todos são a igualdade e o respeito à vida.