É perceptível a perpetuação de uma grande quantidade de feminicídios no Brasil, pois há uma falta de punição coerente ao delinquente responsável que, na maioria das vezes, não aceita que a mulher chegue a um patamar financeiro ou social superior ao seu ou porque algumas pessoas do sexo feminino aceitam a “teoria” de que elas devem ser menos valorizadas que o sexo oposto, acomodando-se a sua situação. O machismo é a causa central dos homicídios domésticos envolvendo mulheres, pois o homem, por achar que tem poder sobre o sexo oposto, esquece de que elas merecem respeito. Um fato marcante é que crimes como esses acabam, em sua grande maioria, sendo esquecidos, por se achar que o governo não deve impor medidas coercitivas direcionadas a atos cometidos dentro do lar o que é revoltante, pois se trata de um crime que vai de contra os direitos humanos. No entanto, muitas mulheres aceitam passar por situações em que elas são desvalorizadas por medo de prestar queixa e morrer ou por mera acomodação à forma em que são tratadas e, em ambos os casos, o possível resultado é a sua morte. Mesmo que a igualdade de gênero seja bastante pregada, sua aplicação ainda não é efetiva tanto por causa da conformação de muitas pessoas ao fato quanto pela desvalorização do governo a algo que não o interfere diretamente. Assim, percebe-se que é necessária uma política punitiva pública mais bem aplicada a homens que realizam qualquer tipo de violência contra as mulheres, programas de conscientização acerca dos direitos de igualdade entre os gêneros e uma maior intervenção governamental em caso de prestação de queixa. Se medidas como essas forem tomadas, o número de feminicídios tende a diminuir significativamente.