A violência contra a mulher já é conhecido como um um problema histórico e social, tanto a violência física como a psicológica. Apesar dos números de homicídios diminuírem 10% com a criação da Lei Maria da Penha em 2006 esse tema ainda é considerado tabu pela mídia e pela sociedade. Desde o tempo de nossos avós e até antes deles, as mulheres sempre foram taxadas como mais fracas e menos capazes, algo dito mesmo nos dias atuais. Mas como mudar uma mentalidade que é imposta a todos logo na nossa infância? Grande parte da violência vem de ensinamentos adquiridos em casa onde as mulheres devem cuidar da casa e o homem deve prover sustento. A cultura do machismo está intimamente ligada a religião, o maior exemplo disso são os países árabes, uma sociedade estagnada no tempo onde mulheres são tratadas como bens materiais e mercadoria, tudo visto com normalidade graças a religião. Nas regiões mais carentes do Brasil no nordeste onde a taxa de feminicídio continua aumentando vemos semelhanças com esses países, onde o homem é o único provedor de dinheiro e a mulher serve apenas para cuidas da casa e das crianças, por sua vez os filhos homens devem ajudar o pai no campo e as filhas cuidam da casa com a mãe, A lei se mostra incapaz de proteger a todos, onde é necessário uma re-conscientização sobre o assunto para uma mudança definitiva sobre o machismo velado na sociedade. A criação de centros de apoios psicológicos também é necessária para as vítimas que muitas vezes não conseguem seguir com suas vidas diante do medo de sofrerem outro atentado.