É notória, a crescente violência contra a mulher na sociedade brasileira. Tal agressão se manifesta de diversas formas, ou seja, pode ser tanto física quanto psicológica. Nessa perspectiva, é de suma importância o combate a todos os tipos de agressões contra a mulher, por meio de ações do Estado, bem como da própria sociedade. A priori, é preciso analizar a própria sociedade brasileira, na qual ainda existe, em pleno século XXI, um cenário de submissão do sexo feminino em relação ao masculino em diversas partes do país, principalmente no interior, fato resultante de uma sociedade cuja tradição é patriarcal, na qual o homem era o chefe da casa. Dessa maneira, atualmente, a maioria das mulheres sofrem as violências de seus próprios companheiros, sejam eles maridos ou namorados. Isso comprova a existência de um sentimento de posse que alguns homens têm em relação às mulheres, logo, a violência torna-se uma mera consequência. Por outro lado, segundo o filósofo inglês John Locke, o ser humano nasce como uma folha em branco, sem conhecimento, e o adquire conforme suas experiências. Infere-se, então, que uma das formas de combater a violência contra a mulher é por meio da educação. Logo, cabe ao MEC(Ministério da Educação e Cultura) incluir a disciplina de sociologia em escolas públicas a partir do ensino fundamental, para que bons valores sejam ensinados ao indivíduo desde criança. Ademais, o Executivo deve investir na criação de mais escolas em zonas interioranas, como forma de dissiminar a cultura. Fica claro, portanto, que as agressões contra as mulheres precisam ser combatidas. Logo, cabe ao Estado um maior investimento no sistema prisional, bem como no aumento do contingente policial, como forma de fazer valer o cumprimento da Lei Maria da Penha. Por fim, a sociedade deve criar ONGs de assistência às mulheres agredidas, como ocorre nos Estados Unidos, com tratamento físico, por meio de serviços médicos, além de tratamentos psicológicos, com a atuação de psicanalistas e psicólogos.