A violência contra a mulher no Brasil em decorrência de seu gênero ocorre de diversas formas, em seus casos menos agressivos pode chegar a palavras ofensivas e pejorativas, e nos mais agressivos ao feminicídio (mulheres que são mortas pelo simples fato de serem mulheres). Tais agressões possuem como principal causa a sociedade formada no período colonial, denominada como "sociedade patriarcal", em que o latifundiário era o centro de todas as coisas e mandava tanto nos escravos quanto em sua mulher e seus filhos, um reflexo disso seria que cerca de 40% de todos os homicídios de mulheres no mundo são realizados por um parceiro íntimo. Diversas agressões contra a mulher são realizadas no Brasil todos os anos, como a origem da criação da lei "Maria da Penha", que foi criada em virtude de uma agressão física realizada por um homem, assim como a morte da modelo "Eliza Samudio" no ano de 2010, caso esse que obteve uma repercussão internacional em que um dos principais suspeitos era o seu namorado. Uma das principais causas dos diversos feminicídios que ocorrem no Brasil é a desigualdade de gênero, que nos dias atuais atinge níveis alarmantes e que se distribui em diversos setores da sociedade, tanto no ambiente profissional quanto no estudantil, e o fato de que a maioria das mulheres agredidas pelos parceiros não denunciam tal ato infracional, possibilitando assim as constantes agressões físicas realizadas pelo homem, fazendo com que o homem se sinta mais seguro em cometer um homicídio contra a mulher. Diante do exposto, fica notório a necessidade da criação de uma lei que obrigue todas as escolas a estimularem a ideia nas crianças e nos adolescentes da igualdade de gênero, por intermédio de palestras, documentários e atividades dinâmicas. Além disso, a lei obrigaria todos os meios de comunicação a apresentarem todos os dias mensagens de conscientização pelo menos duas vezes em um intervalo de 24 horas, que possuiria como principal objetivo alertar as mulheres da importância de se denunciar o agressor, dessa forma, as taxas de feminicídio atuais e futuras no Brasil diminuiriam drasticamente.