A violência contra a mulher é a herança patriarcal de uma sociedade machista. A maior incidência de casos se dá pela violência doméstica, geralmente cometida por parceiros íntimos e resultando em feminicídio. A mulher é inferiorizada desde a Idade Média. Só conquistou o direito à participação política em 1930, na Era Vargas. Então, o povo absorve uma cultura milenar repleta de machismo. Dessa forma, esse preconceito é efetivado na violência contra a mulher, seja esta física, psicológica ou moral. 40% desses casos ocorrem em seus próprios lares, caracterizando violência doméstica Outrora, o óbito por conflitos de gênero, isto é, assassinatos de mulheres só por pertencerem a classificação biológica do sexo feminino é denominado feminicídio. Por conseguinte, a lei do feminicídio, aprovada recentemente no Brasil com o intuito de diminuir as ocorrências de agressões devido ao sexo, se assemelha a lei Maria da Penha. Entretanto, além de haver obstáculos no processo, como a dificuldade de denúncia e a violência psicológica e moral dos próprios profissionais do sexo masculino atuantes na área criminal, tais medidas são tardias e não preventivas. Portanto, a verdadeira solução é progressiva e basilar. Trata-se da promoção de campanhas pelo Ministério da Educação. Partindo da criação de cursos de formação focados na igualdade gênero ao profissionais da área para que estes possam estar reproduzindo esse novo ideal com alunos que desenvolverão maior repercussão e estabilizarão as boas práticas.