Há séculos a mulher sofre diferenciação do homem na sociedade, sempre tratada de forma pejorativa, diminuindo-a apenas uma "peça" serventia e reprodutora. E apesar de ser absurdo, este tipo de tratamento não era apenas por parte da população considerada "ignorante", muitos filósofos partilhavam deste tratamento preconceituoso: "A mulher é um homem incompleto" Aristóteles. "A mulher é um ser de cabelos longos e pensamentos curtos" Schopenhauer. Na modernidade não é diferente, de tantos conceitos que se tornaram líquidos e se desvaíram de nossos pensamentos este ato preconceituoso continua engessado. E sem dúvidas este tipo de pensamento é um retrocesso e é devido à um ideário histórico, desenvolvido pelas instituições de mais poder da sociedade e também pelos intelectuais de toda história, isso acarreta em distinções nos valores políticos e econômicos entre os sexos, e isto vem aumentando cada vez mais no Brasil. Numa recente pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil passou a ocupar a 71 posição no ranking que analisa a desigualdade de gênero, ao lado de alguns países como Belize e Letônia. Um fato que demonstra essa desigualdade é a diferença de 30% nos salários de homens e mulheres. Portanto, para amenizar esta diferença que existe entre os gêneros, os grandes filósofos contemporâneos devem lutar nessa causa e na conscientização da população com a ajuda de sua influência, assim como os filósofos de antigamente fizeram.