Hodiernamente, estão cada vez mais altos os índices de violência contra a mulher. Sendo o Brasil, um dos países no topo do ranking de representantes de lugares mais violentos do mundo. Tratando-se de uma cultura historicamente machista, a mulher segue lutando pela igualdade de gênero que, nos dias atuais, persiste em meio a uma sociedade de preconceitos, caracterizados por medo e insegurança. Em 2006, foi criada a lei número 11.340, conhecida também por ‘’Lei Maria da Penha’’, que regulamenta os casos de violência doméstica ou familiar. Apesar de formularem a mesma com intuito de diminuir as agressões, houve apenas uma redução de 10% na taxa de feminicídios, de acordo com uma pesquisa feita pelo IPEA(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em 2013. A exemplo, uma mulher é espancada a cada 15 segundos, e em 2015, foram registrados cerca de 64.000 denúncias de violência contra a mulher. Levando em conta que 50% dessas ocorrências foram de caráter físico ligadas, principalmente, a parceiros e ex-namorados, demonstrando forte conexão aos familiares das vítimas. Associado também ao uso de bebidas alcoólicas e entorpecentes, os crimes se alastram de forma que abalam a autoestima das mulheres e as relações sociais. Impossibilitando muitas vezes, a volta da mulher a sociedade, devido os traumas psicológicos deixados pelos criminosos. Logo, uma das medidas que podem complementar as leis já criadas para cessar ou diminuir a violência, é a distribuição de informativos em locais públicos com dados referentes ao assunto. Também pode-se fazer campanhas nas escolas juntamente com a utilização de atividades recreativas educacionais para crianças, ensinando os valores corretos. Para a reintegração daquelas que já sofreram de algum abuso, a criação de um órgão público que dê total assistência às vítimas, dando total suporte necessário a elas.