No Brasil, diversas mulheres são assassinadas simplesmente por serem do sexo feminino. Esse tipo de crime é chamado de feminicídio e acomete principalmente a região nordeste do Brasil. Com o intuito de reduzir as mortes e agressões contra os gêneros foi criada a Lei Maria da Penha, que embora seja para ambos os sexos possui foco maior para as mulheres, visto que o número de casos contra elas ainda é maior. Dentre os casos de feminicídios no Brasil, grande maioria dos óbitos foi cometida pelos próprios parceiros e muitas vezes motivada pela desigualdade entre sexos existente em nosso país. Muitas mulheres, por exemplo, ainda são proibidas de trabalhar ou são mal vistas por ganharem mais que seus esposos. Muitos homicídios femininos não são noticiados midiaticamente como crime específico contra mulher devido ao receio de ódio contra as mulheres que pode ser gerada dentro de uma sociedade retrógrada, que ainda não aceita a igualdade de gêneros. Além disso, muitos daqueles que conhecem o significado do termo “feminicídio” e não veem os casos sendo notificados no sistema de informação brasileiro, zombam do mesmo, relatando que as mulheres sempre se acham vítimas e que o próprio termo ocasiona distinção entre os sexos. Com intuito de fazer o termo e os casos feminicídios conhecidos, as Organizações Não Governamentais (ONG’s) voltadas para proteção das mulheres devem realizar e/ou motivar campanhas nas redes sociais (facebook, twitter e blogs) notificando os casos de violência contra a mulher que vem ocorrendo no Brasil. Essas ONG’s, através das páginas da internet, devem ainda servir como meio de organização de manifestações públicas femininas, como no caso da Marcha das Vadias, que ocorreu em várias partes do mundo e possui foco contra violência de mulheres. Quanto a Lei Maria da Penha, esta deve permanecer em vigor, visto que ela proporciona a denúncia de casos de agressão e pode impedir diversas mortes.