Título da redação:

A violência contra mulher como um fator histórico

Tema de redação: Violência contra a mulher: o feminicídio no Brasil.

Redação enviada em 27/10/2015

Nas últimas décadas é visível o aumento no número de casos de violência contra a mulher no Brasil porém, é importante ressaltar que não é necessariamente o número de casos a aumentar, mas sim o aumento da veiculação, dos vários casos que já ocorriam, através de meios de comunicação que com a chegada de novas tecnologias trazem ao mundo cada vez mais essa realidade que antes estava disfarçada. A violência contra a mulher é uma decorrência da segregação entre gêneros imposta através da história, Desde o período pré-histórico onde o homem saia para caçar e tinha sua figura de provedor enquanto a mulher tinha como sua função cuidar dos filhos foi sendo criada uma ideia de imposição da vontade do homem sobre os interesses da mulher, nem mesmo no surgimento da própria democracia na Grécia, a mulher estava presente, já que o cidadão era considerado apenas os homens e foi apenas séculos depois que a palavra democracia agregou o papel feminino, através desse panorama histórico enquanto a figura do homem tomava poder a da mulher se esvaia, os direitos das mulheres sumiam e surgia um certo controle sobre a figura feminina não só politico, mas sociais, mental e que se tornou até físico. Com a evolução da mídia o que muito tempo passou despercebido na história, vem tomando grandes proporções e necessita de soluções. No Brasil a Lei Maria Da Penha que tem como seu objetivo a preservação da integridade da mulher, foi um importante avanço, mas como todo problema histórico não são leis que mudam a sociedade do dia para a noite, mas sim as próprias pessoas com o passar do tempo. A Lei Maria da Penha foi um avanço enorme para o combate contra a violência contra a mulher, porém além da manutenção da lei é preciso um aumento da fiscalização para que ela seja comprida, principalmente por órgãos do governo, com ênfase no poder judiciário que ainda tem grandes demandas de julgamentos em aberto, mas mais do que tudo é a integração entre sociedade e entre as próprias mulheres, além do veiculo midiático que reforçando o papel de ONGs de grupos de apoio e várias outras organizações que já existem para mulheres, homens e sociedade lutarem contra essa injustiça.