Título da redação:

A face extrema da misoginia

Proposta: Violência contra a mulher: o feminicídio no Brasil.

Redação enviada em 22/04/2016

Há anos a violência contra a mulher é um tema discutido arduamente no Brasil, contudo a mulher brasileira sabe que a luta pelo fim da violência contra o seu gênero ainda se encontra em um futuro distante. O feminicídio é a violência fatal contra a mulher, e foi classificado em três situações: Íntimo, quando há uma relação próxima entre a vítima e o agressor; Não intimo, quando não há relação próxima entre a vítima e o agressor; E por conexão, quando uma mulher é morta na tentativa se proteger outra mulher. No Brasil, segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), estima-se que em um período de dez anos ocorram mais de cinquenta mil feminicídios, o que equivale a, aproximadamente, cinco mil mortes por ano. Este mesmo estudo aponta que, em apenas um dia quinze mulheres são assassinadas no país. Para tentar impedir que os casos de feminicídios cresçam, em março de dois mil e quinze, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, legalizou a lei 13.104 que inclui o feminicídio na lista de crimes hediondos (crime de extremo potencial ofensivo). Além da lei feminicídio, há a lei Maria da Penha que é aplicada contra a violência doméstica (agressões físicas ou psicológicas). Ainda assim, há a persistência da violência contra a mulher, devido ao medo de denunciar se seus agressores, e não receberem uma resposta imediata da justiça, além da vergonha que sentem em se expor. Em conclusão, vemos a necessidade da intensificação da divulgação dos direitos femininos: o direito de ter posse do seu próprio corpo, de não permitir a propagação da misoginia para as próximas gerações, e o direito de denunciar. É importante que as escolas ensinem e incentivem a igualdade de gêneros, através de palestras e depoimentos reais. É de extrema importância que as leis passem a garantir que após a denúncia, a mulher esteja segura em relação ao seu agressor.