Desde os primórdios das universidades, veteranos universitários realizam trotes com os calouros, como brincadeiras que deveriam promover a inserção dos novos alunos na universidade. Porém é preciso reconhecer quando uma simples brincadeira ultrapassa os limites e passa a ser ofensivo. Nas universidades de países desenvolvidos como os Estados Unidos, os alunos apresentam os quartos e as festas, portanto o calouro se sente parte do corpo discente. No Brasil, entretanto, é violado os direitos humanos, prejudicando a adaptação do aluno. É inaceitável a submissão dos calouros aos veteranos. O continuo processo das “brincadeiras violentas”, agressão intencional - verbal ou física - com os alunos de todas as faixas etárias deve ser entendido como uma forma de tortura e bullying diante da legislação. A família e a escola desde o início tem um papel fundamental no desenvolvimento da ética individual, ambas devem buscar a harmonia na sociedade. A situação que os alunos enfrentam pode causar danos psicológicos e físicos, ausência na escola, problemas familiares, doenças como a depressão, com o risco de ser fatal. A universidade é o local em que a moral e a ética deveriam se aprimorar, onde os princípios da exclusão devem ser eliminados. É necessário que ocorram amplos debates entre os alunos em conjunto com a direção das universidades e o governo, crimes de torturas não devem ser aceitos, esta forma arcaica de pensar limita o desenvolvimento do país.