Para todo estudante, a aprovação em uma universidade no curso de sue interesse é tratada como sua maior vitória, após a preparação e a conquista , é hora de ingressar no ensino superior , e é no ato de transição da escola para a universidade que é realizado uma espécie de "ritual de passagem", descrito como um meio de integração entre os alunos veteranos e os calouros, o trote. A forma crítica que o ato é imposto, é semelhante a que era vista nas antigas universidades européias nos séculos passados, quando a prática foi teorizada e inicialmente praticada. Naquela época, o trote era caracterizado pela singelidade de pôr os alunos novatos trancados em uma sala, retirar-lhes as vestimentas e raspar suas cabeças, ação explicada como forma de prevenir a proliferação de pragas e doenças comuns na era medieval ,afirma o professor universitário Zuin. Atualmente, essas formas de aplicação do ritual ainda persistem , porém, de formas muito mais degradantes e violentas. Agressões e humilhações são cenas frequentes divulgadas pela mídia sobre os trotes universitários, muitos deles realizados sem o consentimento da vitima, atos que por sua intensidade podem causar ferimentos físicos e/ou denegrir a imagem do universitário em questão,prejudicando o desenvolvimento de sua carreira acadêmica. Segundo a legislação brasileira , esse tipo de ação é considerada como crime , que quando constatado, pode-se aplicar pena ao "agressor ",que pode variar de 3 meses a 1 ano de reclusão além de uma multa a ser paga. Contudo, essa atividade de integração deve assemelhar-se a expectativa do aluno em entrar para uma universidade, sem humilhações, mas enaltecendo a sua aprovação.A prática não precisa ser banida , mas, apenas aprimorada, destacando-se como elemento verdadeira de integração entre os estudantes, que por sua vez devem utilizar do ato para realizar atividades integras que tragam mais conhecimento para ambos os envolvidos e não constrangimentos.