Ao promover um trote, os veteranos estão de certo modo, dando as boas vindas aos calouros. Mas algumas dessas brincadeiras se tornam ofensivas e desrespeitosas com os alunos, tornando-o vulnerável e indefeso em relação aos seus colegas de classe. A humilhação que esses indivíduos passam, as vezes faz com que desistam de cursar o seu sonho como por exemplo um estudante que deixou de cursar medicina na Famerp por ter sofrido agressões e logo após comentou que sofreu ameaças dos agressores. Aos que não desistem, o trauma é passado de geração a geração, pois assim como o que fizeram com eles, acontecerá com os novos calouros e continuará acontecendo, até alguém colocar um fim nisso. As universidades acabam perdendo seu prestígio. Os alunos não vão querer estudar em um lugar onde têm pessoas que humilham, maltratam e machucam as outras e não são punidas. Casos como o do calouro de medicina da USP que foi obrigado a entrar na piscina sem saber nadar. O caso foi arquivado. Portanto, os trotes se tornarão algo saudável e proveitoso para todos quando realmente redescobrirem o real motivo pelo qual começaram a serem feitos. E as universidades devem ficar de olhos bem abertos e proibir certas brincadeiras, pois essas situações acabam se tornando constrangedora para quem sofre e para ela mesma.