Muitos jovens tem o sonho de ingressar na faculdade, fazer um curso de seu interesse, e ser bem sucedido trabalhando em algo que gosta. Depois de muito estudo e esforço para passar no vestibular, os calouros tem uma desagradável recepção dos veteranos. São sujeitos à humilhações e agressões que ficaram cravadas na memória. O trote é reconhecido como uma brincadeira entre calouros e veteranos, é uma tradição medieval, que vem se mantendo até os dias atuais. Mas essa brincadeira vem sofrendo transformações. Muitas vezes é utilizada de forma humilhante e preconceituosa. É comum no começo dos semestres, noticiários anunciarem sobre trotes que machucaram e até mataram estudantes. Como em uma faculdade em Minas Gerais, que atiraram ácido nos calouros, onde um estudante perdeu a visão de um dos olhos e outra teve queimaduras graves. Além de ser considerado bullying, os trotes agressivos se mantém anualmente, tornando um ciclo vicioso, onde o mais forte escolhe sua vítima para um ritual de tortura e humilhação. Cabe ressaltar que essas agressões são crimes e os responsáveis tem que responder pelos seus atos. Analisando os fatos é visível que as universidades devem acabar com essa imparcialidade e se manifestarem contra essas atitudes. Punir os praticantes, como expulsa-los da universidade, além de processa-los por agressões físicas e morais. Pois o trote a partir do momento, que é utilizado para agredir e humilhar deixa de ser uma tradição e passar a ser um crime onde os praticantes devem responder por eles.