O trote universitário é um rito de passagem, que foi introduzido no Brasil no século XVIII. Representam o início de um ciclo, em que os calouros são recebidos e se submetem aos veteranos e então confraternizam. Atualmente tem se revelado um problema, pois a cada ano tornam-se mais violentos e degradantes. Causando problemas físicos e psicológicos para as vítimas. Pode-se mencionar, por exemplo, casos como o da estudante que teve a pele queimada por ácido, e outro em que uma caloura da UFMG foi acorrentada e obrigada a usar uma placa com os seguintes dizeres "Xica da Silva". Ambos clara demonstração de violência, humilhação e preconceito. Outra preocupação no que tange a esses alunos que estão ingressando no ensino superior, tem haver com as dificuldades que já estão enfrentando tanto financeiras ( despesas com moradia, alimentação, locomoção) quanto psicológicas ( distância de família e amigos, escolha de curso e etc) . O trote violento pode marcar negativamente a personalidade desse indivíduo, podendo causar inclusive a desistência do curso. Tendo em vista os aspectos observados, faz-se necessário que as universidades investiguem as denúncias e casos, e os relatem à polícia. Assim aqueles que utilizam dessa " brincadeira " para cometer atos violentos podem ser identificados e punidos. Coibindo então essa violência silenciosa.