Os trotes universitários têm origem medieval e são mantidos atualmente, são brincadeiras praticadas pelos veteranos aos calouros, com objetivo de interagir com os novos colegas. Porém, muitas vezes há um abuso nessas brincadeiras e os que sofrem o trote têm seus direitos violados, causando neles consequências, como, traumas. Em primeiro lugar, os ''rituais'' deixam de ser saudáveis a partir do momento em que os calouros sofrem agressões físicas e morais, são expostos e humilhados, tendo que despirem-se publicamente ou então, insinuarem práticas sexuais. Os que praticam dizem não haver problemas nas brincadeiras, pois, no ano seguinte a vítima pode vingar-se, humilhando os futuros novatos. É importante destacar que há uma grande irresponsabilidade por parte das instituições de ensino superior, deixando impunes os que exageram e agridem os colegas, não desestimulando a prática da violência e humilhação. Muitas vítimas não denunciam por medo dos colegas, o que acaba encorajando-os a continuar. O problema se torna maior quando, por vergonha, alguns estudantes são levados a deixar a universidade. Muitos desistem de seus sonhos por motivos que poderiam ser evitados se medidas fossem tomadas. Levando-se em consideração os efeitos negativos dos trotes, as universidades devem tomar providências, punindo os infratores e cuidando para que não ocorra violência física e moral nas dependências da universidade. Os responsáveis pelas agressões devem pagar terapeutas ás vítimas traumatizadas. A mídia também pode ajudar, com apoio das instituições de ensino, elas podem promover e estimular os trotes solidários por meio de propagandas e campanhas. Dessas maneiras o respeito se estabelecerá entre os alunos.