Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Trotes universitários

Redação enviada em 31/05/2016

O trote não é um problema exclusivo do século XXI, desde o período medieval os novatos tinham seus cabelos raspados e eram tratados como animais que deveriam ser domesticados pelos veteranos. Todavia, a especulação acerca dessa prática no Brasil tem aumentado, porque os atos estão mais violentos, ocasionando danos físicos e psicológicos geradores de um ciclo vicioso de agressões, em que o agredido torna-se o agressor. Isso posto, providências devem ser tomadas para mudar esse cenário. Tinta no rosto, xingamento, agressões, morte. Essa foi a evolução mais evidente do "ritual de recepção" para os calouros, nas universidades brasileiras. A título exemplificativo dessas atitudes de violação aos direitos humanos, há o caso de Edson Trung, calouro de medicina em uma das universidades tradicionais de São Paulo, que foi jogado em uma piscina e morreu afogado durante a calourada. Tal fato denota o quão agressivo e contraditório é esse evento que deveria auxiliar na integração do jovem com seus mais novos colegas de ensino superior. Ademais, nota-se que essa mazela está longe se ser solucionada, aja vista que não a lei específica que regulamente e penalize severamente os autores desses excessos e a maioria das universidades não demonstram preocupações em resolver esses impasses que maculam há anos a cultura discente. Além disso, muitas das vítimas não denunciam essas selvagerias, por medo ou por se conformarem ao pensar que poderão se vingar no próximo ano. . Dessa forma, a tendência é agravar cada vez mais o cenário já maculado. Logo, é inquestionável que as consequência dessas ações desumanas praticadas pelos veteranos contra os mais novos universitários precisam ser controladas. Para tanto, é necessário que o Poder Público regulamente essas práticas como infrações graves, cabíveis de pena e às aplique de fato. E o MEC deve instituir palestras, ministradas por psicólogos, nas escolas de nível médio e superior, conscientizando os alunos a não praticarem tais atos violento ou, caso sejam vítimas deles ou presencie a ação, denunciem para que isso não se generalize ainda mais, além de incentivá-los a promoverem o trote solidário, que, além de integrar o aluno, ajuda alguma instituição de caridade.