Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Trotes universitários

Redação enviada em 29/06/2017

Assim como os poetas da Terceira Geração Romântica, denominada Condoreira em razão do pássaro Condor, espécie que de voo alto consegue ver tudo de uma perspectiva mais ampla, os brasileiros também precisam ampliar sua percepção acerca das problemáticas sociais que envolvem o país, a título de exemplo, o trote universitário, um rito de passagem que muitas vezes, ao invés de fortalecer, acaba enfraquecendo quem se submete à ele. Dessa forma, aquilo que remonta a uma tradição medieval, nos dias atuais causa vítimas que muitas vezes sofrem com sequelas emocionais duradouras, comprometendo por vezes seu futuro, tamanha é a violência do momento. Haja vista os casos de morte e estupros divulgadas por mídias como o site jornalístico G1 em referência à festas de calouradas na maior Universidade pública do país, a USP (Universidade de São Paulo). Contudo, segundo o sociólogo Durkheim, o trote universitário pode ser considerado um Fato Social, já que dentro da Universidade comportamentos específicos devem ser introjetados para que ocorra a integração social entre calouros e veteranos em todo início de semestre letivo. E como tradição ritualística, quanto mais o trote for um momento saudável, mais gerações de calouros se beneficiarão das boas práticas, dessa maneira, as escolas são de fundamental importância ao preparem seus alunos formandos para uma chegada saudável ao ensino superior, por intermédio de palestras com especialistas que debatam assuntos relacionados ao momento do trote. Fica claro, portanto, a necessidade de efetiva fiscalização das Universidades em relação ao trote dentro de seus espaços físicos, para tal devem instaurar departamentos de fiscalização, que com a atuação de Psicólogos, por exemplo, podem propor a iniciativa de trotes solidários em substituição aos trotes violentos, como doação de sangue e campanhas de doação de roupas e alimentos para instituições carentes. Ademais, o Ministério da Educação (MEC) deve propor ao Ministério da Justiça, leis que regulamentem o trote universitário em caráter de crime quando violar os direitos humanos, e em síntese, os próprios D´As (Departamentos Acadêmicos formado pelos próprios alunos) podem atuar mais intensamente coibindo atitudes que façam referência a qualquer tipo de atitude degradante, a fim de eliminar tais práticas das tradições universitárias.