Título da redação:

Poder ou não poder?

Tema de redação: Trotes universitários

Redação enviada em 06/05/2016

As origens do trote estudantil podem ser encontradas nas primeiras universidades, na Europa da Idade Média, onde os calouros, por questões profiláticas, tinham as cabeças raspadas e suas roupas, queimadas. Os tempos mudaram e os trotes foram se tornando cada vez mais violentos, como em vários registros, em que já houve mortes até mesmo por traumatismo cranioencefálico. A maioria dos trotes para iniciantes da graduação, é violenta, desde ovo na cara, até rolar em fezes animais e beber alcóol combustível. Fica a dúvida para o vestibulando: encarar o trote e correr sérios riscos para seu próprio corpo ou negá-lo e sofrer bullying e agressões até o fim de sua grade estudantil? Uma pergunta dessas é de se assustar, quando na verdade, estamos apenas falando do início do que deveria ser uma ótima jornada e definidora de futuros. Apesar de ser comum tal prática, nos últimos anos, no Brasil, universidades estão mudando e incentivando o trote solidário. Se trata basicamente de um trote beneficente, com atividades assistencialistas, onde é normalmente arrecadadas comidas e roupas para doação à uma instituição carente, nas quais os quadro lados saem ganhando, o calouro, o veterano, a universidade e a instituição apoiada, pois como disse Maquivel, um historiador renascentista "a força só é justa quando necessária".