Além da dificuldade enfrentada para a inserção em uma faculdade, os jovens são recepcionados pelos veteranos com festas onde o calouro é protagonista de uma série de humilhações, agressões físicas e psicológicas, tudo isso, para uma sensação de pertencimento. Dessa forma, a vaga tão sonhada, acaba por se tornar um motivo de descontentamento, gerada por um ciclo de violência universitária sustentado pelo sentimento de poder e negligência da sociedade com esse assunto. Nesses trotes de extrema violência e opressão ocorre a violação de vários direitos humanos, como a presença de atos homofóbicos, racistas e xenofóbicos. Essas violações são perceptíveis em vários casos, um exemplo disso ocorreu na UFMG, na qual os alunos negros foram tratados como escravos, chicoteados e alguns obrigados a pular em pequenas "piscinas" com excretas humanas e animais. Essa situação, iniciada na Idade Média, se mostra extremamente presente mais de 500 anos depois, isto porque, há a banalização desse tema por parte das instituições, sociedade e governo. Contudo, várias associações e leis foram criadas para a minimização de trotes violentos, porém, falhas. Dessa forma, torna-se necessário que o Sistema Legislativo formule leis mais rígidas para a punição de agressores, e aprimorem as já existentes. A associação da mídia, instituições públicas e ONG's que intermediassem políticas conscientizadoras em relação as consequências dos trotes, minimizaria os altos índices atuais. Dessa forma, a frase de Mahatma Gandhi: " O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente", se encaixaria sobre o futuros dos universitários da sociedade.