Em Universidades e Faculdades de todo o Brasil, é comum os eventos que saldam os recém-universitários, em praticamente todos senão todos os cursos de graduação há realizações dessa celebração. O trote é uma forma de dar boas vindas aos aprovados e futuros profissionais, conhecer aqueles que serão talvez colegas de salas, colegas de trabalho, porém essa educação se esconde e sobressaem os exageros de violência, pornografias e falta de respeito ao próximo. Em relação à agressividade, tornaram-se frequentes noticiários em canais de TV, jornais impressos, redes sociais sobre relatos quanto ao exagero na recepção, caracterizados por palavras de baixo calão, violências verbais com as comparações dos aprovados em bichos, pessoas burras, e em alguns casos violências físicas o qual os sujam com produtos alimentícios, necessidades fisiológicas humanas, agressões físicas entre outros, causando desistências de alunos que nem sequer iniciaram a concretização do sonho. Outro aspecto relevante são as consequências morais, psicológicas que esse ato pode ocasionar, a escolhida instituição pode tornar-se um pesadelo, e consequentemente dificultar as relações interpessoais. Impossibilitar os estudos, aprendizado na tão sonhada, almejada profissão. No que diz respeito aos excessos presenciados, as atitudes realizadas poderão ser um espelho dos futuros profissionais, relacionada à falta de respeito, incapacidade de cordialidade, ausência de equilíbrio individual às diferentes situações. Dessa forma, é necessário que os reitores das Universidades aumentem sua autonomia e elaborem normas, planos na recepção aos calouros, os Centros Acadêmicos estimulem os alunos veteranos na redução de violência, realização de palestras educacionais e conscientes em todos os cursos de graduação, inclusive relatos de alunos que sofreram maus tratos tornando-se o evento uma oportunidade de conhecer pessoas, festejar a alegria de ter alcançado os objetivos, sentir-se realizado.