Trote na universidade é uma forma tradicional de celebrar uma conquista no qual há a confraternização entre calouros e veteranos. Entretanto, as atividades propostas pelos universitários mais experientes muitas vezes ultrapassam seu objetivo principal e acabam ferindo os estudantes recém-matriculados. Diante disso, percebe-se que tal problema deve ser solucionado. O ingresso na faculdade é um rito de passagem entre a vida adolescente e a adulta e deve ser comemorado. Estudantes, ao iniciar a rotina universitária, sentem a pressão da nova fase lotada de compromissos devido à grande quantidade de relatórios, trabalhos e pesquisas, além da falta de companhia pela mudança de meio social. Através das brincadeiras sadias sugeridas pelos alunos dos últimos anos, há uma distração dessas tensões, visto que, a acolhida e o companheirismo, teoricamente, faz-se presente nessa tradição. Contudo, jovens ainda são extremamente agredidos durante "calouradas", chegando, infelizmente, a morrerem. A prática do trote se assemelha ao machismo, cujos valores são repudiados pela sociedade contemporânea, visto que ambos são culturas que devem ser evitadas. No entanto, diferenciam-se no fato de que os ritos nas universidades possuem diversos pontos positivos. Evidentemente, nota-se a necessidade da imposição de limites. Portanto, a fim de evitar tragédias durante eventos estudantis de iniciação nas faculdades, medidas devem ser tomadas. Há de haver limites para os veteranos, uma vez que tradições são difíceis de serem rompidas. Para isso, no início de cada ano letivo, palestras de conscientização realizadas pelos professores e patrocinadas pelo governo são necessárias. Ademais, cabe às famílias alertar seus filhos a respeito dos acidentes irreversíveis dessa prática e ensinar-lhes a não praticarem tais atos de violência.