Ingressar em uma faculdade bem conceituada é o sonho de qualquer aluno que conclui o ensino médio, infelizmente, muitas vezes se torna um pesadelo a partir do momento que o aprovado coloca os pés no campus e tem contado com os veteranos para iniciar o tão esperado trote. Os trotes tem o intuito de integrar e recepcionar os alunos recém-chegados, sendo assim realizados por alunos mais experientes. O problema se dá quando essa intenção é violada, onde os primeiros se sentem no direito de obrigar os novatos a praticar atividades vergonhosas. Até que ponto o trote é legal? Trotes violentos tem caso de humilhação e até abusos sexuais, em alguns casos deste tipo de trote, calouros tiveram os corpos queimados e foram obrigados a ingerir álcool combustível, atos que são crimes de lesão corporal e constrangimento. Os legais são leves como: pintar o corpo, pedir dinheiro nas ruas, fazer doações de sangue, onde os calouros estão conscientes e participando por livre e espontânea vontade. Casos são relatados semestralmente do que vai de pinturas no corpo com tintas a queimaduras nocivas com ácido e estupros. O que vem em seguida como legado são os traumas psicológicos e físicos na vida dos estudantes, de forma que muitos acabam por desistir de seus estudos ou adquirem transtornos comportamentais. Dessa forma, com tantos casos violentos é necessária a criação de lei específica federal para criminalizar os trotes violentos para que haja uma conscientização e diminuição dos casos. Para restaurar o real propósito dos trotes é viável que cada instituição, seja ela pública ou privada, se certifique de legislar e garantir a integridade de seus alunos, repudiando todo e qualquer ato que promova o denegrimento do moral e físico, sendo mais atentas e vigilantes dentro e fora dos campus.