O trote é o rito de passagem do vestibulando aprovado quando adentra a faculdade. Existente desde a Idade Média nunca deixou de ser um momento expositivo, e as vezes traumático para os bixos. Nos dias de hoje, graças a constantes denúncias contra atos que ferem aos direitos humanos, as barbaridades cometidas pelos veteranos estão sendo mais denunciadas e condenadas, porém ainda persistentes. Esse ritual é uma celebração que nas mais simples situações o que se vê são jovens todos coloridos e festivos. Passar no vestibular após o esforço que pode ser até de anos merece uma comemoração que marque a pessoa de forma positiva. Então surge a figura do veterano de apresentar o novo ambiente, só que alguns desses antigos adotam influencias medievais, se achando no direito de domesticar os futuros colegas, e os calouros que não participam acabam por serem excluídos dos outros no decorrer das aulas. Faculdades tradicionais e dos mais respeitados cursos são frequentemente delatadas por trotes que preocupam e indignam a população em geral. Como dar credito a profissionais que agiram de má fé com seus próprios colegas de cadeira? Por esses eventos degradantes, núcleos das próprias universidades se organizam a fim de representar a humanidade do estudante. Mas nem todos os alunos participam e tentam ajudar no propósito do grupo que deseja manter a integridade e o nome da instituição. Uma medida cabível para cessar o trote abusivo seria o acompanhamento policial durante esses acontecimentos. Como é feito em algumas festas e para manter a ordem chamam o apoio da polícia no local. Essa postura seria adotada não só por universidades denunciadas mas, em um futuro próximo, por todas. E os antigos que ainda agirem inadequadamente sejam punidos na forma da lei e suspensos em seus cursos de maneira efetiva.