O trote universitário, é uma prática realizada pelo veteranos sobre os calouros, à fim de dar "boas vindas". Entretanto, tal ato tem sido praticado de forma vexatória e constrangedora. Pois, diariamente noticiários divulgam casos de violência e discriminação. Além disso, isso acaba refletindo um comportamento da dominação de uns sobre os outros. Todo início de semestre é a mesma coisa. Manchetes e noticias a respeito de trotes universitários, estampam jornais, revistas e são mostrados na televisão. São relatos de humilhações, exposição a situações de risco, constrangimento, rituais de opressão. As calouradas e os trotes, de acordo com algumas pessoas, são feitos para inserir e integrar o calouro na vida acadêmica, entretanto tem vitimado muitas pessoas com agressões físicas e psciológicas. Exemplo disso, foi a CPI que foi aberta para apurar denúncias de estupro na Faculdade de Medicina da USP. Nesses rituais, acaba-se estabelecendo uma relação de hierarquia. Os novatos, de forma discriminatória, são chamados de "bixo", logo há uma relação de inferioridade dos calouros em relação aos veteranos. Muitos são tratados com preconceito pela cor da pele, etnia ou até mesmo status social. Entretanto, como diz Kant: "O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele" são necessárias medidas que visem coibir esses atos. Por conseguinte, diante de trotes que denigrem e hostilizam a imagem do calouro, é necessário que a universidade não seja omissa a essas situações e puna os infratores. Também, que as vítimas denunciem e que os infratores respeitem os direitos humanos. Além disso, deveriam existir mais trotes solidários, com doação de cestas básicas, prestação de serviços comunitários. Estimulando e valorizando uma educação, que venha formar cidadãos críticos e atuantes, e não que pratiquem atos feito os trotes. Só assim, teremos uma sociedade melhor.