É normal cursos extensivos voltados para os vestibulares das grandes universidades, colégios e até mesmo as próprias faculdades usarem imagens de jovens recebendo trote, com a cara pintada, cabeça raspada, entre outros costumes, como propaganda. Recentemente foi aberta uma CPI no estado de São Paulo sobre a violação dos direitos humanos nas faculdades paulistas; casos de estupro, consumo forçado de drogas, privação do sono, ingestão de fezes entre outras situações que ferem esses direitos foram descobertos. Esses alunos claramente ultrapassaram os limites de um trote e deixaram de lado os ideais de socialização entre calouros e veteranos e a passagem do ensino médio para o superior. No entanto sem algo que marque firmemente e deixe claro essa transição, os jovens encaram a universidade como uma continuação do ensino médio, e os professores se deparam com alunos, imaturos que, por exemplo, pedem socorro aos pais para reivindicar notas, ou acontecimentos dentro da universidade. Não é compreensível que o estado interfira e proíba festas universitárias, lugar onde segundo o colunista da folha de São Paulo, comparecem por vontade própria, jovens que o governo acredita ter responsabilidade para pegar em armas e defender as fronteiras do país. Essa tradição universitária possui importância pedagógica na maturação desses jovens, que em poucos anos estarão com a responsabilidade sobre outras pessoas, em uma sala de aula, administração de uma empresa ou em um hospital. Portanto nao cabe ao estado ou as universidades proibirem isso, e sim ter o controle e punir os tais abusos quando necessário