Título da redação:

Redação sem título

Proposta: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 12/10/2015

Vidas em cativeiros, doenças induzidas, mortes precoces: Essa é a realidade de muitos animais utilizados como cobaias em laboratórios. Essa vida precária, entretanto, foge ao código de ética e cria uma imagem ruim da ciência, deslegitimando as pesquisas laboratoriais que, afinal, são essenciais à garantia da saúde humana. Faz-se fundamental, portanto, a busca pela melhor maneira de conciliar progresso e respeito à vida. É crucial destacar, antes de tudo, que os experimentos com animais não devem ser abolidos. Os avanços na medicina são notáveis: nunca a expectativa de vida esteve tão alta, doenças foram erradicas e existem vacinas para diversas enfermidades antes epidêmicas. É sabido, também, que quando previamente testadas, as drogas têm seus efeitos colaterais constatados e reduzidos, garantindo a saúde do futuro paciente. Somado a isso, porém, sabe-se que o uso de cobaias deve ser indolor, mas que, em algumas exceções, o dano está presente. Testes de cosméticos são bom exemplo de agressão física, enquanto expõem os animais a produtos que causam alergias e queimaduras; a prova de medicamentos, por outro lado, promove também danos psicológicos, a exemplo do vício induzido e posterior abstinência desses compostos. É de fácil percepção, então, que há irregularidades nos testes laboratoriais, apesar de ainda serem uma importante via de avanço da ciência. Afim de tornar esse mais digno, o indivíduo, deixando de comprar um produto fruto de testes irregulares, pode desestimular essa medida nas empresas. Além disso, com uma fiscalização rigorosa por ONGs e ativistas protetores dos animais, essas vidas poderão ter a dignidade que merecem ao serem essenciais ao progresso da humanidade.