Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 14/10/2016

Todos os dias, milhares de animais são submetidos a testes com o intuito de beneficiar a espécie humana, como os realizados na ciência médica e no desenvolvimento de cosméticos. No entanto, tais experimentos expõem esses seres a condições insalubres, causando-lhes dor e até mesmo a morte. O fato é que, na maioria das vezes, essa prática poderia ser atenuada ou evitada; entretanto, não é essa a realidade que se encontra. Em primeira instância, é válido salientar que a Declaração Universal dos Direitos dos Animais admite que quaisquer atos de crueldade e de maus-tratos aos animais é crime. Entretanto, o que se percebe nos laboratórios de experimentações é a violência contra esses seres, como suas exposições a produtos desconhecidos e choques elétricos. Todavia, pela ausência de uma fiscalização mais rigorosa, pouco se faz a respeito disso. Desse modo, várias pesquisas são realizadas ilegalmente com o uso de animais como cobaias, os quais, por consequência, vivenciam momentos de dor e de estresse. Além disso, segundo o filósofo Peter Singer no seu livro Libertação Animal, entre dezenas de milhares de experimentos realizados anualmente, apenas alguns contribuem, de fato, para pesquisas médicas importantes. Depreende-se assim, que a maioria dos bichos é usada para testar produtos não essenciais, como os destinados à vaidade humana. Nesse sentido, torna-se perceptível que muitos testes poderiam buscar outras possibilidades para suas efetuações, não ferindo, assim, o direito de vida dos animais. Portanto, para o desenvolvimento de experimentos que não coloquem em risco a vida de animais, medidas alternativas devem ser tomadas. Para isso, é preciso que o Estado invista em pesquisas com ensaios in vitro e simulações em computadores, assim, as comunidades científicas e empresarias poderão fazer o uso desses recursos, atenuando o uso de animais. Ademais, para evitar que essas mazelas continuem perpetuando, é preciso que haja uma fiscalização mais rígida por parte desse Poder. Somado a isso, a sociedade pode e deve apresentar um comportamento mais ativista, não somente em manifestações, mas também, através das redes sociais, colaborando, dessa forma, para o direito de viver desses seres.