As descobertas movem o universo e a curiosidade humana é o combustível ao avanço da ciência. Buscando o aprimoramento de medicamentos, cosméticos e tratamentos uma série de experiências são realizadas em animais. Porém, o aproveitamento excessivo desses seres é criticado e os benefícios conquistados são minimizados. Mesmo assim, as necessidades dos seres humanos não podem ser desconsideradas. Vacinas possuem a função de imunização contra determinados patogênicos, antes de serem distribuídas à sociedade elas passam por testes laboratoriais envolvendo certos animais. Como toda ação gera uma reação, é possível notar consequências decorrentes dos tais experimentos, como morte e danos à saúde dos seres envolvidos, para o ser humano é uma espécie de esperança a uma melhor qualidade de vida e redução da taxa mortalidade. Além disso, obtenção de soro antiofídico também é alvo de discussão. A ilusão de não ocasionar dano ao bem-estar da cobaia na síntese do produto, já que os animais envolvidos possuem resistência ao antígeno, reduz o sentimento de culpa ao explorar um ser irracional. Tanto as elaborações de vacinas, quanto as soros são invasores ao corpo do ser e o colocam em risco sem exceção. Hoje, o destaque dado à questão dos testes em animais envolve os cosméticos. Clínicas de estética recorrem aos tais para a conquista do sucesso no mercado. Novas fórmulas de cremes e tratamentos são descobertas, essas receitas possuem a capacidade de promover mudanças na imagem do indivíduo que passará a usufruí-las, em detrimento disso, animais são colocados em risco. O lado individualista dos ser humano ver que o produto dessas experiências pode aumentar a própria autoestimas, removendo cicatrizes de acidentes ou apenas imperfeições, por exemplo. Os resultados dos testes passam a promover mudanças psíquicas aos cidadãos. Portanto, o avanço da ciência é composto por malefícios e benefícios, sua ocorrência depende de sacrifícios. A utilização de animais é questionável, para que exista equilíbrio entre o uso de seres vivos e o progresso da ciência, projetos de vigilância aos laboratórios que fazem os testes devem ser colocados em prática. Também, a formação de comissões com finalidade de expor pontos benéficos e prejudiciais às cobaias envolvidos para estabelecer limites às experiências é necessária. O homem deve ter bom senso, relativizando a relação entre o progresso e a vida dos animais.