O debate entre o uso de cobaias para a produção farmacológica parece ser algo interminável. Isso porque os pontos positivos bem como negativos, a despeito da manutenção do direito à vida desses animais, caminham lado-a-lado. A partir dessa divisão de opiniões, isto é, favoráveis ou não, cria-se, de certa maneira, um impasse: como avançar sem prejudicar? A resposta não é tão simples, pois, se por um lado a ciência desenvolve técnicas e medicamentos capazes de salvar inúmeras vidas, por outro, muitos animais acabam sendo sacrificados. Historicamente, sabe-se que os testes em animais foram fundamentais para o desenvolvimento da Medicina. Atingiu-se, como consequência, a longevidade da espécie humana devido uma melhor qualidade de vida proporcionada por tal crescimento. Porém, nos dias atuais, percebe-se um maior domínio da tecnologia voltada a produção de fármacos sem que haja a necessidade de utilizar cobaias nos experimentos. Por esse motivo, entende-se que é possível, sim, preservar a vida de todos os animais. Portanto, para que seja extinta essa prática, faz-se necessário um maior investimento em pesquisas com essa finalidade. Assim, as técnicas e ferramentas aprimoradas poderão ser divulgadas e, consequentemente, barateadas. Tornando-se, dessa forma, acessíveis a toda comunidade científica e, por fim, promovendo a harmonia entre todos os seres vivos.