Título da redação:

OBSOLESCÊNCIA OU PROGRESSO?

Tema de redação: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 02/07/2015

Desde o início da ciência, os testes em animais são primordiais para o desenvolvimento humano. Diversos animais de espécies distintas foram e são utilizados para ramos da pesquisa acadêmica ou inseridos em indústrias, como as farmacêuticas e químicas. Em 2013, com as fabricas de cosméticos européias sendo proibidas de realizarem tais testes e a invasão na fabrica Royal Canin para salvar cachorros testados, o assunto tomou uma proporção significativa, pois as pessoas deram atenção aos animais como vida e não como meras propriedades científicas. Isso gerou uma polêmica para os dois lados da questão. Os posicionados contra os testes se perguntam: “até quando durará essa prática que já tem mais de 200 anos?”. Em contrapartida, quem pensa de maneira a favor, indaga: “e quais serão as alternativas para substituir esses testes dentro da indústria?”. A imagem do cientista ficou prejudicada com a discussão, sendo ele colocado como um monstro agressor de animais. Todavia, a maioria se esquece que há meios mais seguros e menos prejudiciais aos animais atualmente, visando o bem estar e a segurança dos mesmos, e um órgão regulador com o objetivo de fiscalizar os estudos, o chamado CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal). Mesmo em 2015, ainda não há como banir totalmente os testes em animais nas empresas no atual momento, mas os próprios cientistas estão tentando reverter o problema, criando outros métodos de qualificar um produto, como as técnicas in-vitro e meios de utilizar a impressora 03-D para realizar os testes, como no caso da L’Oreal Paris, o que mostra o avanço e preocupação, tanto social quanto da própria industria, de livrar os animais dessa função cobaia e da obsolência por trás do progresso.