Desde o início da Idade Moderna até os dias de hoje, os avanços da ciência vêm crescendo cada vez mais em praticamente todas as áreas (tecnologia, saúde, estética, etc) e, para testar algumas de suas criações, o homem teve de recorrer aos animais, já que o teste em humanos seria "totalmente antiético". Em meio a esta grande contradição, aparentemente, foi "esquecido" que o sentimento de dor não é exclusivo aos humanos, sendo os animais capazes de senti-la também. Tal "esquecimento" se deve ao egoísmo das pessoas, que insistem em colocar o próprio bem-estar na frente de tudo. Mesmo com a existência de comitês de ética para que esse egoísmo não afete o bem-estar dos animais, as denúncias, como a que levou ativistas a invadirem um laboratório de pesquisas científicas e resgatarem 178 cães e 7 coelhos, continuam, e mostram que a eficiência desses órgãos é questionável. Para que essa crueldade acabe sem que ninguém saia em total desvantagem, os testes em animais deveriam, por lei, substituídos por testes alternativos, mesmo que menos eficazes. Enquanto isso, a tão avançada ciência deveria começar a se preocupar mais na procura de métodos com a mesma eficácia ou até mesmo melhores que os feitos hoje, nos animais.