Durante esses mais de dois mil anos de existência, o homem conseguiu inúmeras conquistas entre elas: o direito à vida e os avanços da medicina. Porém, por mais contraditório que pareça, para conseguir tais benefícios, acabando cessando o direito à vida de outras espécies. Os questionamentos sobre a utilização de animais em testes são inúmeros. Podemos citar como consequências: a dor, o sofrimento, os transtornos psicológicos causados aos animais e etc. Todas essas sequelas por testes que muitas vezes não trazem benefício nenhum para sociedade, dessa forma, ferindo o princípio da beneficência presente no código da bioética. Outro ponto debatido é a real utilidade desses testes. A história da medicina demonstra que muitas vezes os resultados obtidos em animais eram totalmente diferentes dos resultados obtidos nos homens. Até hoje, esse problema persiste. Inúmeros remédios e produtos perdem o registro para comercialização por apresentarem efeitos colaterais totalmente diferente dos apresentados nos animais. Pode-se perceber, portanto, que diante de tantas mazelas aos animais é preciso que ocorra uma mudança nos testes. A proibição do uso de animais é importante porém, antes, é necessário que haja a utilização de novas técnicas como as técnicas in-vitro com o uso de tecidos de animais e humanos, a utilização de modelos matemáticos e computacionais também são outros dois caminhos a serem utilizados. A comunidade científica e os órgãos de controle devem tomar ciência da importância de tal mudança e prepararem essa transição, de animais para novas técnicas, de forma a não prejudicar a evolução da ciência.