Ao longo do tempo, inúmeras doenças afetaram e ainda afetam o homem. Para descobrir medicamentos com a finalidade de tratar ou até mesmo curar as mesmas, a ciência utiliza desde muito tempo o teste em animais. Testar a eficácia de um medicamento ou cosmésticos em seres humanos pode ser extremamente perigoso, desse modo, camundongos, coelhos, cães e vários outros integrantes do reino Animal são utilizados como cobaias. A divergência entre as ideias da população é grande: enquanto uns apoiam a prática, outros discordam. A respeito disso, é válido lembrar que a tecnologia a que o Brasil se dispõe atualmente não é compatível com a grande evolução de cessar os testes em animais. Mesmo com a utilização de técnicas in vitro em alguns países da Europa na indústria cosméstica, não é possível afirmar que tal ato apresentaria eficácia no meio farmacêutico. Visto que, o organismo humano possui uma complexidade que não poderia ser analisada totalmente usando práticas in vitro. A invasão ocorrida no Instituto Royal no ano de 2013 é uma demonstração clara da insatisfação de uma parte dos cidadãos brasileiros com os experimentos em animais. Muitos alegam que as regras de ética seriam ultrapassadas e os maus tratos eram constantes nos procedimentos realizados. Diversos cachorros foram levados e um deles chegou a ser anunciado à venda em um site da internet, porém, foi recuperado logo após pelo instituto. Os testes em animais, portanto, ocasionaram e ainda ocasionam manifestações de diferentes opiniões. Contundo, é necessário que os testes continuem à medida que a tecnologia não tenha suporte para apostar totalmente em métodos alternativos. O código de ética estabelecido por lei deve ser respeitado, de modo contrário, é imprescindível que autoridades sejam acionadas. Seria bom também que houvesse uma prudente fiscalização por pessoas direcionadas a esse fim nas áreas de pesquisas. Garantir um bom tratamento a animais e seres humanos é notoriamente preciso em todo o mundo.