Título da redação:

Experiências cientificas x Vitalidade dos animais

Tema de redação: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 09/08/2015

Necessidades progressistas ou antropocentrismo? A experiência cientifica em animais vem ferindo a vitalidade deles. Desde a antiguidade já se utilizava os animais para meios alimentícios e, até mesmo, como vestimenta. Acontecimentos atuais vêm contestando esses atos, como por exemplo, os testes em beagles no instituto Royal e a proibição de testes em animais para a indústria de cosmético na UE( União Europeia). O ser humano está no topo da cadeia alimentar e desde o gênese utiliza animais como meio de sustentação e desenvolvimento. Os cientistas deixam claro que a experiência cientifica em animais ainda é de suma importância no mundo atual e por mais que tenha diminuído sua necessidade ela ainda não é zero. Como no caso do Instituto Royal, em São Roque, que realizava teste em beagles e foi invadido por ativistas que os acusavam de maus tratos aos animais, uma atitude que fechou as portas do estabelecimento que consequentemente parou de realizar experimentação em medicamentos voltados para o câncer, epilepsia e etc. Os ativistas e outros cidadãos da sociedade civil rebatem essa tese ressaltando que já existem outros meios de experimentação que podem substituir os testes em animais. Um desses meios poderia ser o processo químico, criado pelos três vencedores do prêmio Nobel de 2013, que simula com precisão as reações químicas de drogas em seres vivos. Além desse, existe o “teste in vitro” que se baseia a partir de células imortalizada para avaliar, sendo o precursor para o fim de testes em animais na indústria cosmética. Para tanto, é importante ressaltar que o “teste in vitro” pode ser considerado precursor para o fim da experimentação na indústria cosmética, pois a União Europeia já proibiu, em todos os seus países, o uso de animais para experiências relacionadas à indústria cosmética e esse já é um salto bastante grande da ciência para que essas experiências tenham um fim no futuro. Por outro lado, a ciência ainda não possui meios para substituir os animais na produção de medicamento, uma vez que os testes abióticos não proporcionam todas as situações do sistema biológico, por exemplo, de um animal semelhante ao ser humano, tornando-os ainda de suma necessidade para os experimentos. Por tudo isso, a utilização da experimentação cientifica em animais para o desenvolvimento da humanidade coloca em risco a integridade vital deles. Dessa forma, governo e órgãos de proteção ao animal (como CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal)) devem intensificar medidas que garantam o bem estar dos animais utilizados para teste com fiscalização intensa, garantindo a ética contra o sofrimento ou dor. Além disso, cientistas podem intensificar as buscas que substituam esse meio invasivo e que proporcione um desenvolvimento social de qualidade para todos os seres vivos.