Título da redação:

Escravidão em prol da ciência

Proposta: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 17/06/2015

Em pleno século XXI, uma prática medieval ainda é vigente: o uso de animais em prol da ciência. Mesmo com toda a tecnologia de hoje, onde se é possível criar tecido humano e animal com técnicas in vitro, os testes em animais ainda são realizados. Os cientistas alegam que o uso destas tecnologias ainda não é o suficiente para acabar com os testes em animais e que os testes que são feitos hoje, respeitam a vida e o bem-estar animal. O conceito de bem-estar animal refere-se a uma boa qualidade de vida que envolve aspectos referentes ao animal tal como a saúde, felicidade e longevidade. Um dos conceitos mais populares de bem-estar animal, define como um estado de completa saúde física e mental, em que o animal está em harmonia com o ambiente que o rodeia. Muitos dos animais usados em testes são submetidos a inúmeros cortes, doses fortes de substâncias tóxicas, entre outros. São privados também de comida, água, sono e amor materno. Será mesmo que o uso dos animais nos testes respeitam o bem-estar animal? Também foi comprovado que alguns dos resultados dos testes em animais se mostram ineficazes, já que o organismo animal se comporta diferente do organismo humano. É necessário buscar soluções eficazes baseadas em projetos que obtiveram sucesso em países desenvolvidos, como na União Européia, onde foi aprovada novas regras que restringem o uso de animais em testes, mas atentando-se, porém, para a realidade econômica, social e estrutural do Brasil, pois a tecnologia para técnicas in vitro ainda é muito cara.