Título da redação:

Em busca de um progresso humano e científico

Proposta: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 08/07/2015

A evolução científica do homem está cada vez mais presente na contemporaneidade. Para tanto, o uso de testes laboratoriais em animais estão sendo muito utilizados em diversos institutos de pesquisa. Porém, os mecanismos adotados nestes locais muitas vezes estão dissociados de princípios éticos, humanos e de direito à vida. Assim, surge um alerta às autoridades e à sociedade sobre um grave problema, tendo em vista a necessidade de o progresso e valor humano caminhar junto com o cientificismo. O objetivo compulsório de lucrar das organizações de pesquisa tem levado a maus-tratos em animais no desenvolver de seus trabalhos. A utilização de técnicas nada éticas, e muitas vezes ilegais, trazem sofrimento e dor aos animais. Divulgações na mídia de imagens e textos que explicitam esse fato causa forte comoção e apelo na população, que por vezes até mesmo sente a dor que os animais sofreram. Isso mostra o quanto é necessário a adoção de princípios éticos e humanos no desenvolvimento científico. Assim, cabe apontar a sensação de impunidade que estas empresas gozam, que colabora para a manutenção de testes sem ética em animais. Com isso, a necessidade de se privilegiar relações éticas se faz ainda mais precisa para o estabelecer de normas regulamentadoras. Isso traz uma ciência justa e humana, desligada da dor para evoluir, possibilitando, de fato, a sensação de progresso, pois o homem, com seus valores humanos, sabe que a vida não deve ser tratada como um mero experimento. Fica evidente, portanto, que os testes laboratoriais feitos em animais tem rompido com o direito à vida de todo ser vivo. Para combater isso, faz-se como necessária a utilização da ciência para se desenvolver meios artificiais de pesquisa, como computacionais e robóticos, evitando o uso de animais. Paralelo a isso, deve haver a adoção de leis que regulamentem as relações éticas nas atividades científicas, estabelecendo mecanismos indolores de pesquisa, junto a órgãos fiscalizadores. Dessa forma, há a possibilidade de adotarmos um progresso humano e científico.