A discussão sobre testes realizados em animais a favor do avanço da ciência ganhou força após ativistas terem invadido o Instituto Royal para resgatar 178 cães da raça beagle, por supostos maus-tratos. Entretanto a maioria dos que são contra esses testes desconhecem como realmente são feitos e não se dão conta do quanto são necessários - testes com cães, gatos e primatas representam menos de 1% dos testes realizados. Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos testes laboratoriais foram realizados em seres humanos, o que é proibido por lei atualmente. Porém, para se obter resultados confiáveis é necessário um controle de variáveis, realizado nos laboratórios, onde até o genoma de cada animal deve ser estudado. Os biotérios, onde eles vivem, oferecem as melhores condições para que se desenvolvam, sem nenhum sofrimento, pois o estresse pode alterar os resultados das pesquisas. Assim são abatidos por métodos não dolorosos como a câmara de monóxido de carbono, pois o gás faz com que o animal adormeça. Além disso, os projetos com utilização de animais são avaliados pelo comitê de ética, o qual determina a quantidade de animais e se o uso deles é viável. O analgésico é um medicamento popular e de fácil acesso, mas para ser comercializado foi testado em camundongos. Os animais foram colocados em uma chapa fria e a temperatura da chapa aumentava gradualmente a ponto de causar desconforto, mas não queimaduras, em seguida eram avaliados os camundongos que ingeriram o medicamento, e esses não sentiram o incomodo observado nos anteriores á mesma temperatura. Portanto, atualmente os testes são a melhor forma de progressão científica, mas para evitar o desconforto que eles podem causar nos animais é de suma importância que o governo invista em pesquisas par aprimorar modelos computacionais a fim de substituir os animais nas pesquisas. Outra medida importante é que os testes realizados para indústria de cosméticos sejam reduzidos, priorizando a Indústria farmacêutica.