Título da redação:

Células que podem curar

Proposta: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 22/06/2015

Desde antiguidade o homem busca por avanços na ciência. Os egípcios foram pioneiros no estudo da medicina. Atualmente a busca incessante por aprimoramentos de medicamentos e produtos estéticos através de pesquisas laboratoriais leva o homem a realizar atrocidades contra a vida. Os animais são grandes alvos destas pesquisas pelo fato de não poderem se autodefender do homem que está no topo da cadeia alimentar. Este fato leva a um grande debate inserido no tema da Bioética. Entretanto para entendermos tal fato é preciso olharmos os dois lados da moeda. É necessário que haja avanços na humanidade, ademais, a realização dessas práticas possibilitaram a descoberta da cura de diversas doenças que assolaram durante anos o mundo. Todavia os animais são seres vivos conscientes dotados de sensibilidade em que a aplicação de testes nestes causam grande sofrimento e dor, o que caracteriza tortura. Por conseguinte, não vale a pena submeter os animais a uma demasiada crueldade para benefício próprio do ser humano, deve haver avanços em todas as áreas da sociedade porém sem prejudicar o próximo. Investir em novas tecnologias para a aplicação desses testes seria uma saída, principalmente quando se fala de células-troco embrionárias, células sem especializações que podem se diferenciar em qualquer outro tecido, encontradas no período remoto do desenvolvimento embrionário, por isso estas não causam sofrimentos quando comparada a dor de um animal submetido a essas experiências. Talvez a cura não esteja no sofrimento e sim esteja na menor unidade viva dos organismos, células que podem curar.