Título da redação:

Avanço ou retrocesso?

Proposta: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 10/06/2015

Os jornais apontam os avanços científicos, diariamente são noticiadas novas descobertas, evidenciando assim para o público uma ciência moderna em constante evolução. O que muitas vezes não é explicitado são os custos a que se conquistam esses avanços. Os animais, geralmente cobaias dos mais diversos experimentos, são explorados de tal forma que ficam com sequelas, isso quando sobrevivem. Há quem ache extraordinário os avanços científicos independente de como foram conquistados. Todavia devem-se colocar em pauta, os preços que criaturas inocentes são submetidas a pagar, afinal são seres vivos. O século XVIII, conhecido como século das luzes, foi palco de grandes e inúmeras descobertas científicas. A dissecação de corpos era novidade e considerada uma evolução na forma de estudo do corpo humano. Entendível. Era a base da ciência moderna sendo construída. Um grande passo havia sido dado. Entretanto, é inadmissível que em pleno século XXI, nada de novo tenha sido conquistado. Animais morrendo todos os dias por participarem de estudos visando melhorias para o ser humano. São necessárias novas formas de estudo, técnicas laboratoriais. Tem-se tecnologia o suficiente para isso. Fala-se muito de avanços, enquanto estes são construídos fazendo uso de práticas primitivas e ultrapassadas. Já passou o tempo de vitimizar animais para obter resultados para a ciência. Podem e devem ser geradas experiências in-vitro ou novas técnicas que permitam a ciência avançar sem prejudicar nenhuma forma de vida.