Em alguns momentos da vida a racionalidade humana gera a errada impressão de superioridade diante dos outros seres habitantes do planeta. Embora tal racionalidade tenha propiciado grandes avanços no meio científico ela ainda esbarra no egocentrismo de alguns, os quais insistem em diminuir o valor da vida dos animais irracionais. Isso porque as experiências com animais ao longo dos anos trouxeram muitos benefícios aos homens. Pois, segundo Marcelo Morales, presidente da Comissão de Ética de Uso de Animais no Centro Ciências da Saúde da UFRJ, muitos dos medicamentos benéficos à humanidade só são possíveis devido a tais testes. Infelizmente, para viver melhor, algumas pessoas ainda acreditam na necessidade de subjugar outras espécies. Pois, para obter resultados mais confiáveis é necessário em muitos casos abrir mão do uso de anestésicos, ou seja, os animais são expostos a dor, eles são torturados. Nesse caso, vale a máxima maquiavélica: "Os fins justificam os meios". O ciclo de vida curto de alguns animais, como os ratos, se tornou uma justificativa infeliz para o uso de diversas substância danosas nos supracitados - as quais podem causar convulsões, paralisias, hemorragias e até a morte. Portanto, as Organizações não governamentais cujo trabalho tem foco nos direitos dos animais devem cobrar das instituições de pesquisa relatórios sobre os reais resultados das experiências e vídeos contendo cada passo dos procedimentos. Já o governo deve fomentar financeiramente pesquisas em busca de métodos alternativos ao uso de animais. Além disso, os professores de biologia devem usar o conhecimento sobre zoologia em favor da valorização da vida animal, para como isso tornar a sociedade consciente do que realmente é necessário para o avanço da vida.