Título da redação:

Até quando esperar

Proposta: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 11/06/2015

A criação de novos produtos no ramo alimentício e cosmético a cada dia vem aumentando de forma a suprir a grande demanda do mercado consumidor. Com isso, é necessário que estes produtos sejam testados previamente antes de chegar ao mercado. Dessa forma, são utilizados animais, como cobaias, a fim de garantir que a saúde humana não seja comprometida. Mas até que ponto vale sacrificar uma vida em prol de outra? Deve-se destacar que o avanço da ciência não somente atinge o ramo informacional dos “devices”, a área automobilística ou até mesmo na área da saúde, mas também nas áreas de cosméticos e alimentícios, trazendo consigo uma grande quantidade de produtos, de forma a atender a uma gama de anseios. Com isso, antes de chegar às mãos dos consumidores é necessário que estes produtos estejam adequados. Para tal, muitos animais são mantidos em cativeiros, sendo utilizados como cobaias, em experimentos com estes produtos, de forma a garantir que estes insumos não sejam prejudiciais à saúde humana. Segundo a escritora Samantha Rauber “enquanto os animais sofrem, nós nos embelezamos no sofrimento daqueles que silenciam”, esta afirmação é verdadeira, pois estes animais de certa forma são sacrificados diariamente em virtude do consumo e bem-estar humano. Contudo, vale ressaltar que esta prática poderia ser enquadrada como crime perante a Lei número 9605/98, pois estes animais, além de presos, são expostos a substanciais que podem ser agressivas a sua saúde, podendo, inclusive, levá-los a morte. Fica claro, portanto, que a vida destes animais ainda não é considerada como substancial, sendo a humana, ainda, tomada como primeiro plano. Logo, cabe ao governo, fiscalizar estas empresas e criar uma ementa na lei de forma a enquadrar esta técnica como crime ambiental, sujeita a pena e multa. Ademais, é necessário que a mídia juntamente com as ONGs conscientizem a população de que estes seres também são vivos e possuem pleno direito de gozar a vida de uma maneira melhor.